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10/21
2014

Nas minhas andanças pelas empresas, tenho constatado um número cada vez maior de profissionais carentes, apreensivos, cheios de dúvidas e infelizes, apesar de estarem bem colocados no mercado de trabalho e de receberem bons salários.

Depois de uma palestra ou mesmo durante o desenrolar de um projeto de consultoria, profissionais de todas as idades se aproximam e, num gesto de desabafo, entregam suas vidas na esperança de encontrar uma luz no fim do túnel para suas trajetórias equivocadas na vida e no trabalho.

Fazer o que se gosta é muito diferente de gostar do que se faz. Se fosse possível optar, penso que mais de 50% das pessoas mudaria de ocupação a fim de se encontrar na vida profissional, porém as estatísticas comprovam e a experiência nos ensina que a diferença entre o sonho e a realidade ainda é um abismo.

A felicidade no trabalho deve estar associada a um projeto de vida, algo a ser perseguido com muita energia e disposição, foco e persistência. O resultado financeiro seria uma mera consequência do trabalho bem feito.

Diante desse dilema comum, aqui vão algumas lições com intuito de provocar uma reflexão mais elaborada a respeito da sua vida, da sua carreira e da sua própria felicidade. Segui-las ou não é um critério muito particular e nada disso terá efeito se não houver, de sua parte, uma vontade interior incontrolável de mudar para melhor.

1. O mundo é dos otimistas. Os pessimistas morrerão falando mal de tudo e de todos. Não há mais espaço nas organizações para pessoas carrancudas, bicudas, negativas, cujo passatempo predileto é dar socos na mesa, falar mal do chefe, do colega recém promovido, da falta de benefícios ou ainda viver em estado de queixa permanente, portanto, sorria mesmo tendo que conviver diariamente com pessoas que você não gosta. Faz parte do aprendizado, faz parte da evolução.

2. O ser humano é naturalmente indissociável: as emoções da relação pessoal e da profissional estão intimamente ligadas. Ninguém sai de casa feliz deixando o filho doente com 40 graus de febre nas mãos da empregada assim como ninguém sai do trabalho feliz depois de levar um esculacho no meio do corredor. Em casa pensamos permanentemente nos problemas do trabalho e vice-versa. Fé, equilíbrio e paz de espírito são imprescindíveis.

3. No mundo corporativo, manda quem pode, obedece quem precisa, muda quem tem juízo. Isso não significa que você deve mandar tudo para o espaço no dia seguinte, mas a relação de submissão existe e tende a ser mais dolorosa de acordo com o grau de aceitação que conferimos a ela. Em resumo, não trabalhe para empresas cujo dono, diretor ou gerente é espiritualmente fraco. Seja mais forte do que ele e procure uma empresa compatível com o seu modo de viver e agir.

4. Se você sai de casa para o trabalho na segunda-feira indignado e já pensando na sexta-feira, possivelmente está no lugar errado. Lembre-se: fazer o que se gosta é diferente de gostar do que se faz. Eis uma excelente razão para você perseguir a primeira parte sem se descuidar da segunda, porém não se iluda, encontrar o lugar certo e a profissão certa é algo que demanda tempo e desprendimento.

5. Faça o que for possível para realizar o seu projeto de vida, mas seja ético. Fuja do sentimento de vingança, da perseguição, da inveja e da malícia que permeiam o mundo corporativo. Para crescer profissionalmente não é necessário puxar o tapete alheio nem viver grudado no saco do chefe. Existem maneiras inquestionáveis de demonstração da competência e do senso de contribuição. Você pode perder o emprego, mas força de vontade e inteligência ninguém lhe tira.

6. Mais importante do que a pressão exercida no ambiente de trabalho, acredite, existe vida fora dele. Lembre-se que a família te espera em casa, são e salvo, de braços abertos, a menos que você seja um perfeito alienado e tenha casado com o trabalho. Nesse caso é uma questão de opção. Evite o perfil do tipo “my name is job”. Seu sobrenome tem mais valor do que aquele que está no seu crachá.

7. Nenhuma empresa tolera colaboradores desleais, portanto, honre seus superiores, subordinados, colegas e, principalmente, seus clientes. Tudo na vida é resultado e a vida também é feita de princípios. O fato de você conviver com pessoas de cores, credos e sexos diferentes exige muito mais perspicácia do que se imagina. Respeito é o mínimo que se espera num ambiente onde a convivência não é tão simples quanto deveria.

8. Não tenha receio de trabalhar com subordinados melhores do que você. No passado os “chefes” temiam os profissionais com maior grau de conhecimento com medo de que esses lhes puxassem o tapete ou lhe fizessem sombra. Isso não acabou por inteiro, é fato, mas o verdadeiro líder é aquele que procura montar equipes com profissionais melhores do que ele tecnicamente, o que, em momento algum, há de lhe tirar o mérito. Ao contrário, torna-se uma grande oportunidade para mostrar suas verdadeiras habilidades como líder extraindo o que há de melhor do grupo.

9. A maneira mais fácil de conseguir aumento de salário é fazer algo diferente e produtivo. Pedir aumento pode até resolver, mas uma negativa pode se tornar uma verdadeira frustração, principalmente pelo fato de termos em mente que sempre valemos mais do que ganhamos. A segunda maneira é mudar de emprego ou ainda se tornar empreendedor, atitude mais sensata do que passar a vida se lamentando em algo que não lhe traz o mínimo de felicidade.

10. Reconhecimento nem sempre vem com o trabalho duro, mas com o tempo. Passar a vida esperando esse bendito reconhecimento é uma heresia imperdoável que acaba em frustração, dor e tristeza. Reconhecimento é algo relativo e ao mesmo tempo subjetivo. Quantos “Ronaldinhos”, “Einsteins”, “Pelés” e “Madres Teresa de Calcutá” você conhece? Conta-se nos dedos. Trabalhe duro sem depender do reconhecimento alheio para não se frustrar. Reconheça você mesmo o seu valor, acorde cedo, levante os ombros, respire fundo e cresça por si mesmo. O resto é consequência.

11. Em momentos de crise, o importante é manter a lucidez e o foco. Seja humilde, deixe o orgulho de lado, não perca o contato com os amigos e não tenha vergonha de pedir. Pedir não ofende. Quando fui demitido pela primeira e única vez, o mundo desabou, mas o importante foi manter a calma. O discurso de durão e a pose de orgulho não valem nada numa hora dessas. Lembre-se de um velho ditado dos nossos avós: é no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam. Naquela ocasião eu me lembrei do Jack Welch, CEO da General Electric nos Estados Unidos, que afirmou: “até um pé no traseiro te empurra para frente”.

12. Passar a vida correndo atrás de uma profissão estável, tranquila e segura é uma utopia. Isso não existe, portanto, o melhor a fazer é estar pronto para o mercado todos os dias. Estar pronto para o mercado significa manter o currículo atualizado, estabelecer um bom networking, dominar definitivamente um segundo idioma e jamais esquecer dos amigos, principalmente os de infância, adolescência e de faculdade. São eles que poderão ajudá-los nas horas mais difíceis, se os tiver em alta conta e puder realmente chamá-los de amigos.

Existem pessoas que vivem procurando alguém para motivá-las como se a motivação fosse algo transferível a qualquer tempo, mas a carência humana não tem limites e a motivação é praticamente um estado de espírito, algo que vem de dentro, da alma.

Para ser feliz no trabalho é necessário rever conceitos, dentre eles o próprio conceito de felicidade. Lembre-se das palavras de Albert Camus, grande pensador francês: “não existe dignidade no trabalho quando nosso trabalho não é aceito livremente”.

Pense nisso, aja diferente e seja feliz!

Por Jerônimo Mendes - administradores.com.br

10/21
2014

Para quem deseja realmente se inserir no ambiente corporativo e dar esse passo, algumas atitudes são fundamentais e podem tornar a tarefa um pouco mais simples. Seguem algumas dicas:

OBJETIVO BEM DEFINIDO: Para Lilian Soares, gerente de Gestão de Pessoas da Vega Engenharia Ambiental, o candidato deve demonstrar clareza e determinação na entrevista de emprego. “Com esse tipo de postura, mesmo não possuindo experiência profissional, ele apresentará um diferencial para a empresa e será valorizado”, explica.

DESPERTAR INTERESSE NO RECRUTADOR: O currículo foi apenas o primeiro contato que fez com que o profissional fosse selecionado, mas as demais etapas são decisivas. De acordo com a psicóloga Elaine Lombardi, da M&S, consultoria especializada em desenvolvimento humano, o candidato deve usar as qualificações que possui para causar uma boa impressão e se destacar entre os demais.

VAGAS TEMPORÁRIAS E ESTÁGIOS: De acordo com Simone Sá, Gerente de RH & Comunicação Corporativa do Grupo Freudenberg, estas oportunidades abrem as portas para o mercado de trabalho. “Mesmo parecendo incerto, é uma grande chance de ganhar experiência e se adaptar à rotina, o que pode ajudar em futuras contratações. Além disso, para quem mostra dedicação, sempre existe a possibilidade de efetivação”, afirma.

CONHECER A EMPRESA: O profissional deve se informar antecipadamente sobre a organização onde está concorrendo à vaga, visitando o site e buscando informações em revistas de negócios e até especializadas no seu segmento. “Estar bem preparado deixará o profissional mais seguro no momento da entrevista e com condições de fazer comentários pertinentes”, explica Eliane.

PERSISTÊNCIA: O candidato que está ingressando no mercado de trabalho geralmente carrega uma dose de insegurança devido a pouca experiência. Lilian afirma que é natural que encontre barreiras, no entanto deve estar sempre aberto ao aprendizado, demonstrar senso de responsabilidade e nunca desistir. “A persistência é uma virtude”, define.

INOVAÇÃO: Muitas empresas hoje em dia buscam candidatos com perfil inovador e capaz de se adaptar às mudanças. “Pensar estrategicamente antes de agir é um diferencial para as organizações modernas”, finaliza Lilian.


Fonte: Portal Carreira & Sucesso

10/21
2014

O comportamento é uma chave importante para as pessoas e quando se trata de criatividade esta característica é fundamental. Vale lembrar que o comportamento é algo natural, mas que pode ser moldado a favor de necessidades específicas, sendo assim, uma pessoa que deseja ser criativa deve prestar atenção em todas as suas ações para não se prejudicar.

Conheça as ações e atitudes que mais podem bloquear a criatividade

Medo
O medo é um grande vilão da criatividade, medo do novo, medo de receber críticas, medo de tentar, não importa qual seja o medo, ele irá te bloquear. A melhor dica para se esquivar dele é trabalhar duro. Dê o melhor de si sempre e se algo der errado lembre-se que o melhor foi feito e que se o resultado não foi o esperado o seu desempenho não é o erro.

Objetividade
A objetividade pode ser favorável em diversas áreas e momentos, mas quando se trata de criatividade ela pode ser um forte empecilho. Quando se corta caminhos para chegar rapidamente a uma solução ou linha de raciocínio, automaticamente as possibilidades se limitam e soluções originais e criativas tendem a ser trocadas naturalmente por opções mais simples.

Passividade
A dedicação e a vontade são fatores cruciais para o processo criativo, por isso, sentar e esperar não é a postura correta para um profissional. Participe, se envolva, faça a diferença e expulse qualquer resquício de passividade. Uma pessoa passiva tende a ser um ótimo ouvinte, mas para criar e inovar é preciso fazer mais, ouvir é importante, mas a criação surge de ideias e ideias só têm valor quando são expostas.

Resistência a mudanças
Faz parte do processo criativo mudar constantemente de ideias, experimentar novas perspectivas e enxergar além, mas para isso é preciso não temer as mudanças. Rotinas não combinam com inovação, por isso, o novo deve ser algo desafiador e não um motivo para se proteger, confie no seu potencial e na sua capacidade.

Falta de perseverança
Ao construir novos conceitos é preciso entender que nem tudo será tão fácil e rápido. Normalmente o processo criativo exige pesquisas, planejamento, planos de ação e muita paciência. A perseverança pode ser a sua maior aliada, saber esperar o momento certo para agir, questionar e cobrar pode definir o sucesso de seus ideais. Persevere!

Excesso de métodos
Métodos são úteis para diversas atividades e procedimentos, mas pode ser perigoso quando se perde a medida. Uma pessoa metódica normalmente não enxerga novas possibilidades e perde assim a capacidade de fazer diferente. Seja metódico, mas na hora de exercer a sua criatividade esqueça os padrões e aja com naturalidade.

Falta de humildade
Uma das experiências que mais proporcionam possibilidades de aprendizado é o contato humano, mas para isso é preciso de humildade. No mundo organizacional cada pessoa, cada área e setor faz parte de um todo e os resultados positivos e negativos afetam todos, de cima a baixo. Esteja aberto a novas conexões, converse, interaja, absorva tudo de bom que as pessoas possam oferecer e deixe sua capacidade de criar mais aguçada.


Fonte: Portal Carreira & Sucesso

09/23
2014

De acordo com Maurício Sampaio, especialista em orientação profissional, é muito importante as pessoas terem autoconsciência, ou seja, prestar mais atenção em detalhes do seu dia a dia. Afinal, muitas habilidades são descobertas desta forma.

“Por exemplo, quando está conversando com um grupo de amigos, você mais fala ou escuta? Se você mais fala, provavelmente o seu perfil seja de um comunicador, e comunicadores são pessoas importantes para liderar equipes e ajudá-las a se motivarem. São bons professores, talvez bons palestrantes e treinadores. Faça essa observação durante duas semanas”, explica Sampaio.

Outro exemplo é quando alguém fala que algo precisa ser feito e a pessoa corre para resolver a pendência, “é o tipo de pessoa com a qual você fala que precisa levar um armário para o escritório, por exemplo, e daqui a pouco ela aparece com uma caminhonete na porta da sua casa. São pessoas com alto poder de execução, excelentes para colocar projetos em prática”, ressalta o especialista.

Quais são as atividades que muitos funcionários realizam e empregam na carreira?

A prática de esportes ajudam os profissionais a compreenderem as limitações do colega e a compreender a importância do trabalho em equipe. A execução de uma apresentação de dança, por exemplo, consiste em um alto desempenho pessoal alinhado ao trabalho do grupo, pois, exige sincronia e tempo correto durante o espetáculo.

Ainda, de acordo com Sampaio, são atividades de comunicação, verbal e não verbal que ajudam o profissional. “Vendas é uma atividade constante, por mais que você não trabalhe diretamente em vendas, você acaba se vendendo, criando sua imagem ou da sua empresa. Conexão é uma atividade que cada vez mais cresce nas empresas, isso pode ser observado nas estruturas atuais que não mais são divididas em pequenas salas, mas, sim, em grandes salas”, enfatiza Maurício.

Abaixo Sampaio separou cinco atividades que podem colaborar com o desenvolvimento profissional:

1 – Aprimorar a comunicação: participar de grupos de discussões sobre assuntos diversos, presenciais ou pela Internet, ajuda neste processo.
2 – Aprender a vender e persuadir (para o bem): uma simples venda do carro para um conhecido ou familiar aumenta a percepção de argumentação.
3 – Conexão: estabelecer contato produtivo com pessoas, pode ser realizado na prática de esportes, dança e outras atividades.
4 – Identificar diferentes perfis comportamentais e aceitá-los: misturar amigos de infância, faculdade, intercâmbio e pós-graduação pode ser um excelente exercício de observação e aceitação de personalidades.
5 – Dar e receber feedback.: é muito importante que as pessoas troquem suas experiências e aprendizados. Uma simples dica para um amigo que o faça lograr, já é um ótimo exercício. “Talvez essa seja uma das habilidades ou atividades mais importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional”, conclui Sampaio.


Fonte: Habilidades do cotidiano que podem ajudar na carreira | Portal Carreira & Sucesso 

07/11
2014

Algumas pessoas fazem cursos excelentes, mas, ao pegar o diploma, não tem ideia do que fazer com ele, e logo a vida volta a ser como era antes. ” Falta motivação e tomada de decisão – e ninguém pode fazer isso por você”, explica João Alexandre Borba, psicólogo e coach.

Sabendo da importância que a motivação exerce na vida das pessoas, Borba fala sobre algumas atitudes que podem ser tomadas para alcançar – ou manter – ela em dia. “A chave do sucesso está em você, em como você encontra força para manter-se motivado e lida com situações que podem acabar com sua paciência e equilíbrio.

Uma das atitudes que eu sempre digo para as pessoas fazerem é condicionar a própria mente, ou seja, concentrar-se nos pensamentos positivos e evitar os negativos. Esse pequeno ato já pode transformar o dia”, exalta.

Além da mente, é preciso condicionar o corpo também, afinal, “saco vazio não para em pé”. Por isso, mantenha suas metas de alimentação e exercícios físicos em dia e as siga da mesma forma como você seguiria um plano de negócios.

Traçar metas é algo importante para manter a motivação. “Grandes coisas simplesmente não acontecem automaticamente, é preciso planejamento”, ressalta Borba. Para isso, escolha objetivos que você pode atingir e pesquise muito sobre como alcançá-los, ou seja, tire todas as dúvidas que possam existir pelo caminho.

É importante também conhecer as pessoas que caminham ao seu lado. “Pessoas negativas desperdiçam tanto o tempo delas quanto o seu, portanto, permanecer junto a elas é o mesmo que atirar no próprio pé. O ideal é ficar perto de pessoas motivadas, que passarão energias positivas para você e, consequentemente, você se sentirá mais motivado”, comenta.

Ainda segundo Borba, assuma a responsabilidade – e os créditos – pelos seus próprios resultados. Evite culpar a sorte, o destino ou o divino. Tanto os erros quanto os acertos foram seus: aceite-os, mas não se acomode – aprenda com os erros e persista no caminho dos acertos. “Corra riscos, só assim você aprende coisas novas – e isso vale também para a vida pessoal. Pisar em um território desconhecido pode ser assustador, mas, ao mesmo tempo, completamente motivador. Viajar e conhecer lugares novos é o melhor exemplo disso”, enfatiza o especialista.

Outra dica importante é ser confiante e não esperar a perfeição em tudo o que faz: “busque a excelência, e não o perfeito” diz Borba. Entenda que permanecer parado e não agir é o único erro real que existe na vida, afinal, você não adquire experiência, não conhece pessoas e, além disso, é mais fácil de visualizar as possibilidades quando você está em movimento.

Não perca tempo! Vá à luta!

Autor: Samara Teixeira

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

07/11
2014

Como chefe, uma das vantagens de ser amigo dos liderados é poder construir um relacionamento forte e positivo. “Os colaboradores que possuem um elo de parceria com os seus gestores trabalham mais satisfeitos e são fieis à empresa. Neste contexto, o líder entende o que motiva sua equipe, pois além da preocupação com o bem-estar, tem conhecimento do que cada membro do time almeja”, explica a psicóloga organizacional, Maria Célia Galhardo.

Entretanto, para ser um bom gestor, Maria afirma que se deve ter o cuidado de definir claramente os limites entre si mesmo e a equipe porque apesar da interação, a empresa continua sendo um ambiente onde a postura profissional deve prevalecer em todos os sentidos.

Abaixo, a psicóloga indica alguns pontos a serem considerados para que a amizade entre chefes e subordinados seja bem sucedida para ambos:

Esclareça o relacionamento – Para manter o respeito de seus liderados, procure ser direto sobre a natureza de seu relacionamento comercial. Isso significa ser claro sobre quais são seus objetivos, como podem ajudá-lo a alcançá-los e o que podem esperar de você. Comunicar os próximos passos reduz o risco de que alguém interprete mal a sua amizade.

Socialize – Na maioria das organizações, é comum haver eventos com o objetivo de reunir os profissionais além do expediente de trabalho, como almoços, happy-hours, festas de final de ano, etc. É natural que os gestores façam parte disso. Apenas lembre-se de socializar com todos.

Não aja com favoritismo – Um dos piores erros que o líder pode cometer é favorecer determinadas pessoas no local de trabalho. Os outros membros da equipe percebem esta atitude e passam a desconfiar de qualquer decisão tomada, e isso vai refletir até na produtividade. Se você não tem certeza se está mostrando favoritismo, pense sobre o que cada profissional contribui para o negócio. Então, observe como trata cada um, se o seu tratamento se baseia mais no que sente ao invés do que realmente entregam, é hora de mudar o seu comportamento.

Mantenha o profissionalismo – Não importa o tamanho da intimidade que tenha com a equipe, para manter a credibilidade do seu trabalho, o líder tem de ser cauteloso. Informações confidenciais como salários, contratações e demissões e resultados nunca devem ser compartilhadas.

Seja justo – Um gestor deve sempre prezar pelo lado profissional e manter a imparcialidade, independentemente do nível de amizade com seu subordinado. Em casos onde o colaborador apresenta um desempenho ruim, não hesite em identificá-lo e conversar a respeito.

Não force a barra – Talvez tente ser amigo para fortalecer a equipe mais rapidamente, porém, parecer interessado demais pode soar falso. Conhecer cada um leva tempo, não faça perguntas a todo o momento, mantenha a espontaneidade.

Autor: Nathaly Bispo

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

07/11
2014

As lamentações são infinitas e, muitas vezes, o teor negativo faz com que os profissionais procrastinem atitudes positivas e de destaque na empresa, gerando assim, um olhar menos especial da chefia.

Segundo Marcos Guariso, Consultor e Blogueiro Oficial da SER – empresa especializada em soluções e serviços para a gestão do capital humano-, todos os líderes admiram características que vão desde ser proativo até sair da caixa para execução de uma demanda.

Abaixo ele destaca 5 hábitos que os líderes adoram:

Protagonismo:

Protagonismo é o oposto de vitimismo e inação. É o hábito mental mais básico e fundamental. Em resumo, é a capacidade de tomar nas próprias mãos a carreira e as atividades profissionais, como se fossem um negócio do qual se é dono. Ser protagonista implica em não culpar somente as circunstâncias ou o chefe pelas coisas não darem certo, mas sim buscar a solução. Autonomia é um bom sinônimo, algo que as pessoas emocionalmente maduras possuem.

Como desenvolver: Aumentar o autoconhecimento, ficar atento aos feedbacks das pessoas de valor. Desconfiar quando nos sentimos vítimas o tempo todo, seja das circunstâncias, seja do chefe, seja da empresa. Sempre há uma ação alternativa.

Colocar-se nos sapatos do chefe:

Os chefes gostam de pessoas que, além de maduras, sejam capazes de entender o contexto geral. Ou seja, tenham uma visão dos objetivos da área e das pressões pelas quais eles mesmos passam. Com isso, terão com quem falar e também pessoas que possam contribuir com ideias e soluções. Lembremos que ser líder é padecer na solidão.

Como desenvolver: Estudar um pouco mais sobre sua área de atuação para entender o contexto no qual ela funciona dentro da empresa. Procurar conhecer os objetivos da área, os fatores que fariam a área ter maiores resultados e suas limitações. Às vezes, uma conversa com o chefe pode trazer grandes informações.

Trazer as soluções e não só os problemas:

Uma pessoa madura e com visão geral, conseguirá fazer algo que os chefes adoram. Trazer problemas à pauta, mas acompanhados de soluções sugeridas. Naturalmente, é preciso estar bem embasado para trazer as sugestões, mas o colaborador que trabalhar o tempo todo com um tema, será a melhor fonte de ideias. E se for possível antecipar, melhor ainda. Chefes não gostam de surpresas.

Como desenvolver: Desenvolver o hábito de pensar em como fazer as coisas melhores. Assim, quando aparecer problema, a solução deve surgir mais naturalmente.

Iniciativa – antecipar-se para colocar o ombro:

Maturidade, trazer soluções aos problemas que aparecem, mas também trazer soluções para problemas que podem aparecer. Os chefes gostam de pessoas que colocam o ombro mesmo que não sejam chamados a isso. Não significa que se metam em atividades que não são deles, mas sim que assumam as responsabilidades não previstas, mas que sejam correlatas à sua área de atuação. Todo chefe adoraria perceber que o colaborador se antecipou a uma demanda da área e já tomou medidas para dar conta dela.

Como desenvolver: Isso exige uma visão mais ampla do que se faz, ao invés de pensar somente na sua descrição de cargo, foque no seu papel, ou seja, não pense que você faz determinadas tarefas, mas sim que possui uma determinada missão.

Trabalho em time:

Todo chefe precisa de uma equipe trabalhando em sintonia. Que tal ter um colaborador que promova e colabore com o trabalho em time? Com isso, evite conflitos, fofocas e um ambiente tenso de trabalho.

Como desenvolver: Ser responsável pelo seu trabalho, sim, mas não individualista. Trabalhar em equipe exige exercício constante de aceitar e buscar a contribuição dos outros, superar preconceitos, diminuir a suscetibilidade e aprender a compartilhar ideias e méritos.

Autor: Samara Teixeira 

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

07/11
2014

São vários os motivos para que a empresa tome esta decisão, que podem variar desde um comportamento inadequado do funcionário, falta de resultado, ou simplesmente quando a empresa deseja passar por mudanças e “renovar o pessoal”, entre dezenas de outros motivos.

Porém, muitas vezes o profissional que é demitido não aceita a situação da melhor maneira. “O ideal é aprender com o acontecido, tirar um aprendizado da situação, levantar a cabeça e buscar um novo emprego”, comenta Madalena Feliciano, Diretora de Projetos da empresa Outliers Careers. Mas é aí que muitas vezes que surge a dúvida na cabeça desse profissional: “quando eu estiver em uma nova entrevista de emprego, como devo me comportar? Como falar do antigo emprego?”, e, sabendo dessas dúvidas que surgem na cabeça do profissional, Madalena oferece algumas dicas para enfrentar essa situação da melhor maneira possível.

O primeiro passo é não mentir. “Se você mentir e o entrevistador descobrir, as suas chances de conseguir o trabalho serão extremamente reduzidas”, exalta a especialista. Quando o profissional fala a verdade, ele mostra credibilidade, humildade e integridade. “Ele não é a única pessoa do mundo que já foi demitida – quem sabe, até o próprio entrevistador já passou por isso”, comenta.

Outra atitude importante que o entrevistado deve ter é não ficar na defensiva e ter humildade o suficiente para reconhecer o que o levou a ser demitido. “Não adianta ficar procurando culpados e falando mal da sua antiga empresa pelos quatro cantos, isso só prejudicará a sua imagem – e carreira”, ressalta Madalena, que acrescenta: “ao invés disso, assuma as responsabilidades pelos seus atos”.

Já sabe o motivo que levou a sua demissão? Então construa uma resposta clara – e a verbalize de forma concisa e breve. “Fale exatamente o que aconteceu e como você aprendeu com essa experiência. O que você faria de novo? O que faria diferente? Se precisar, escreva isso em um papel,” sugere. A maioria dos entrevistadores não espera um relato detalhado do que levou à demissão, apenas um breve motivo. “E mais uma vez, não culpe seu antigo chefe ou empresa”, exalta.

Caso necessário, pratique a resposta para si mesmo, na frente de um espelho ou em um lugar silencioso em que consiga colocar seus pensamentos em ordem. Diga alto, para você mesmo, o motivo que o levou a demissão, sem se exaltar ou parecer forçado. “O entrevistador presta mais atenção na forma com a qual você se expressa do que naquilo que você está dizendo. Concentre-se em falar sua resposta da melhor forma e fazer com que os outros o entendam dessa maneira – calma, sutil e humilde”, conclui Madalena.

Autor: Samara Teixeira

Fonte: Portal Carreira & Sucesso

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