Segundo Mônica Hauck, CEO e fundadora da Solides, confundir vocação apenas com sucesso profissional ou com puramente possuir habilidades para determinado trabalho é um equívoco.
“Vocação é onde as necessidades do mundo e suas habilidades se encontram. É fazer bem o que se gosta. Não é só porque se tem vocação que será certamente bem sucedido em alguma coisa. Todo projeto exige dedicação, estudo e aprofundamento, além daquilo que sua habilidade já lhe confere”, explica Mônica.
É possível desenvolver habilidades mesmo quando não existe a vocação?
Para Mônica estar apto a uma posição não significa necessariamente ter habilidades para a mesma. “Toda habilidade é até certo ponto desenvolvida, principalmente, por meio da prática”, explica a CEO.
Por exemplo, um vendedor recém-contratado pode não possuir a habilidade natural de uma boa conversação e convencimento no início de seu trabalho, mas, com prática, observação e estudo, pode acabar se tornando o melhor vendedor da empresa.
Abaixo a fundadora da Solides destacou 5 ideias falsas sobre vocação:
- Vocação é o talento que já nasce com você;
- Se eu seguir minha vocação eu serei bem sucedido;
- Cada pessoa só possui uma vocação;
- Devo seguir minha vocação, mesmo que eu não goste dela;
- Se eu sou bom em alguma coisa, essa é minha vocação.
Autor: Samara Teixeira
Fonte: Portal Carreira & Sucesso
Algumas pessoas têm mais dificuldades do que outras em lidar com a tecnologia dos dias atuais. Isso, talvez, se deva ao fato de que muitas delas nasceram antes mesmo de se começar a pensar em computadores, enquanto outras abriam aplicativos e softwares enquanto os dentes de leite cresciam. Em um ambiente de trabalho, essas diferenças podem ser extremamente benéficas - a partir do momento que os indivíduos aprendem a lidar uns com os outros e se respeitar.
Abaixo confia cinco dicas de como melhorar o relacionamento entre diferentes gerações no escritório, publicadas no Fast Company pelo Harvey Deutschendorf, especialista em inteligência emocional.
1. Ignore generalizações e estereótipos
Pare de generalizar todas as pessoas que pertencem à mesma faixa etária. Nem todos são iguais e possuem tantas diferenças internas quanto com outras gerações. Comece a apreciar essas pessoas como indivíduos e não como membros de um grupo em particular.
2. Aceite as diferenças e evite julgamentos
Olhe para os pontos de vistas de outras gerações não como certos ou errados, mas diferentes. Em vez de impor suas opiniões, tente aprender um pouco mais sobre o que essas outras pessoas pensam e o que eles fazem.
3. Procure entender
Quais são os fatores que levam essas pessoas a pensarem e agirem diferente? Tire um tempo para compreender e pensar sobre essas situações e tudo que as envolve, refletindo sobre o que é diferente entre você e eles. Para isso, seja um bom ouvinte.
4. Vá além da sua faixa etária
Não fique preso a um único grupo da mesma idade. Ouça música, leia livros e veja filmes que pertencem a outras épocas e você vai se surpreender com a quantidade de estereótipos que irão ser quebrados.
5. Procure uma forma de usar as diferenças em sua vantagem
Em vez de tentar competir com as outras gerações, encontre uma forma na qual todos possam se beneficiar mutuamente. Todas as faixas etárias possuem pontos fortes e pontos fracos. Com a ajuda de outras gerações, os fracos se anulam e os fortes se tornam ainda melhores. Uma equipe com diferenças de idade entre os integrantes é mais coesa, forte e efetiva.
Fonte - administradores.com.br
Um pesquisa realizada pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) demonstrou que o mau uso da língua portuguesa é determinante na desclassificação de candidatos a vagas de estágio. O levantamento foi feito durante todo o ano de 2013, com 7.118 participantes.
O estudo reuniu informações e estatísticas importantes quanto ao desempenho dos jovens de diferentes segmentos, áreas de atuação e de ensino. O teste ortográfico foi aplicado na forma de ditado, com 30 palavras do cotidiano, como "seiscentos", "escassez", "artificial", "sucesso", "licença" e "censura". Era considerado reprovado quem cometesse mais de sete erros. Exatos 2.888 candidatos (40,6%) não obtiveram êxito na etapa da seleção e foram eliminados. No total, 37,9% das mulheres não passaram. Já entre os homens, o número foi maior, 44,1%.
Um dado chamou a atenção: quem tem idade acima de 30 anos, apresentou melhor desempenho, com 68,5% de sucesso, superando outras faixas como a de 14 a 18 anos (59,3%), 19 a 25 anos (58,9%) e 26 a 30 anos (65%). "Impressiona o fato de os jovens, na fase da universidade, registrarem erros graves na grafia. Apenas 25% dos brasileiros mantêm o hábito da leitura. Com isso, o reflexo é percebido antes até de ingressarem no mercado de trabalho. Muitos ficam pelo caminho e são excluídos das chances de construírem uma carreira, por terem pouca intimidade com as palavras", analisa o coordenador de seleção, Erick Sperduti.
Os alunos do ensino médio lideram negativamente o ranking, com pior resultado nos testes ortográficos. Em torno de 49,1% ultrapassaram as falhas aceitáveis, seguidos dos estudantes do superior (40,3%), superior tecnólogo (38,2%) e médio técnico (37,2%). Quem estuda em escola particular, teve desempenho pior (40,6%) se comparados às públicas (40,2%). Já na faculdade a diferença se amplia. Cerca de 40% dos jovens das instituições privadas ficaram para trás, contra 22,5% das municipais, estaduais ou federais.
Entre os cursos, também foram divididos aqueles com melhores e piores índices. Com estatística mais baixa, em quantidade de reprovados, estão os alunos de Pedagogia (86%), Moda (75%), Secretariado Executivo (69%), Engenharia Civil (68%) e Arquitetura e Urbanismo (64%). Na outra ponta, com maior aprovação estão Engenharia de Controle e Automação (87,5%), Engenharia Química (82%), Medicina Veterinária (79%), Química (77%) e Nutrição (76%).
"A prática de leitura e, principalmente, o hábito de escrever suas ideias é um bom exercício para aprimorar a linguagem e não perder boas oportunidades em provas como o Enem ou processos seletivos", ressalta Sperduti. "O desafio para os futuros profissionais não é apenas concluir o curso, mas mostrar domínio do nosso idioma. Assim, terá chances reais de ser um dos seis estudantes, em cada dez, aprovados na fase inicial de um processo seletivo", finaliza.
Fonte - administradores.com.br
Saiba como responder as questões mais cabulosas durante uma entrevista de emprego.
1. Por que você está mudando de emprego?
Essa é a primeira pergunta entre as mais perigosas em uma entrevista de emprego. Por isso, é preciso extrema cautela para respondê-la. O candidato que decidir soltar o verbo contra o emprego anterior cai em descrédito logo de início.
"Isso soa mal. Passa a impressão de um profissional intransigente que, na primeira mudança de rota, prefere uma movimentação", afirma Eduardo Baccetti, sócio-diretor da consultoria de recrutamento 2GET.
De acordo com Priscila de Azevedo Costa, coordenadora do programa Veris Carreira da Veris Faculdades, o caminho
para conversar sobre essa questão de uma maneira convincente é remeter para o atual momento de carreira e para os próprios planos para o futuro.
2. Por que você foi demitido?
Uma das principais saias justas em uma entrevista de emprego é quando o recrutador, sem nenhum pudor, busca saber o contexto em que o candidato foi desligado da empresa anterior. O assunto é delicado e exige muito jogo de cintura do candidato. A melhor estratégia, segundo os especialistas, é ser sincero. E, em alguns casos, recorrer a um tom mais eufemista.
Nesse contexto, por exemplo, "o candidato pode dizer que divergia estrategicamente do direcionamento da empresa",
exemplifica Irene. Ou, "admitir que estava em um momento em que não podia contribuir totalmente para as necessidade da empresa", diz Priscila. O importante, segundo ela, é tomar cuidado para não prejudicar a própria imagem ou falar mal da companhia.
3. Por que quer trabalhar aqui?
Não vale responder que esse era o seu sonho de infância. Por isso, é fundamental estudar sobre os valores da empresa antes da entrevista e mostrar para o recrutador que seu plano de carreira está alinhado com essa visão.
"O candidato tem que ter muita consciência das suas próprias realizações e intenções", diz Irene. "E, a partir disso, saber contar muito bem sua história".
4. Quais suas principais realizações ao longo da carreira?
Para responder a perguntas como essa, é preciso fazer uma avaliação profunda sobre sua evolução na carreira antes da entrevista. Afinal, segundo os especialistas, esse tipo de tópico demanda informações precisas sobre os fatos que tornaram seu passado profissional memorável. "Se eu não tiver resultados que suportem e comprovem meus pontos fortes, não irá adiantar nada", afirma Irene.
5. Quais seus principais fracassos?
Aqui a proposta do recrutador é entender como você reage diante de situações difíceis. Por isso, não tenha medo de relatar os problemas que você já enfrentou em outros empregos. Foque, contudo, na maneira como conseguiu driblar as dificuldades e nas lições que tirou de cada situação. A, ideia, segundo os especialistas é tentar mostrar que os fracassos, no fim, contribuíram pra seu amadurecimento na carreira.
6. Quais seus pontos fortes?
Elencar as próprias qualidades nem sempre é uma tarefa fácil. No entanto, saber falar sobre isso de uma maneira elegante é essencial durante uma entrevista de emprego. Lembre-se que este é o momento para mostrar ao recrutador que você tem as características necessárias para o cargo em questão. Contudo, cuidado para não cair no narcisismo vazio. "Ele precisa mostrar exemplos práticos dessas qualidades", afirma Priscila.
7. Que pontos em seu comportamento ainda precisam ser desenvolvidos?
Para responder a tradicional pergunta sobre defeitos, boa parte dos candidatos recorrem ao macete clássico de se
definir como um profissional perfeccionista. "Todo mundo quer transformar uma qualidade excessiva num defeito",
afirma Priscila. Segundo ela, diante desse clichê, os recrutadores logo ficam com um pé atrás. Agora, se você realmente é perfeccionista, a dica é dar um exemplo prático que prove essa característica. E, para mostrar que está
sendo sincero, conte sobre outro defeito. Mas, cuidado para não dar um tiro no pé. "Escolha uma questão que não atrapalhe muito sua eficiência no trabalho e contextualize", diz Priscila.
9. Consegue trabalhar sob pressão?
Saber lidar com a pressão no mercado de trabalho é uma postura que exige tempo e aprendizado. Por isso, mostre para o recrutador exemplos práticos que comprovem que você consegue se dar bem em situações como essas. "Não responda apenas sim ou não. Sempre traga uma experiência que esclareça o que você quer contar", diz Priscila.
10. Conte sobre sua família? O que faz nas horas vagas?
Os recrutadores hoje já entendem que vida profissional e pessoal estão, sim, ligadas. Por isso, com essa pergunta, a proposta é entender como a rotina pessoal influencia a dinâmica durante o horário do expediente. "Conforme a pessoa fala, queremos identificar quais os valores que ela tem", explica Priscila. Segundo ela, o ponto não é tentar ser perfeito, mas mostrar como você administra os principais conflitos da vida.
11. Qual sua pretensão salarial?
A dica de Irene para esse momento da entrevista é tentar adiar ao máximo sua resposta. "Explique que o valor da sua remuneração só pode ser definido quando você entneder todos os desafios do cargo", explica. Se a justificativa não pegar e o recrutador insistir em uma resposta, conte qual era seu último salário.
12. Quais seus planos para o futuro?
Neste ponto, o recrutador quer identificar se sua estratégia de carreira está alinhada ou não com o ritmo da corporação. Nem sempre, contudo, é fácil ter na ponta da língua projetos para um futuro muito longínquo. Se esse for seu caso, não se desespere. Seja sincero e mostre consistência nos planos para médio e curto prazo.
13. Por que devo contratar você?
Essa pergunta requer extrema coerência do candidato com todas as informações que passou para o recrutador durante o processo de seleção. É, neste ponto, que ganha relevância, o profissional que souber fazer o melhor marketing pessoal. "O perfil pessoal acaba determinando muito, o brilho no olho, a vontade de ainda querer fazer", diz Baccetti, da 2 GET.
Fonte - www.rhfacilconsultoria.com.br
O especialista em Recursos Humanos Ricardo Xavier certa vez escreveu um artigo intitulado “Os males do pecado número um na carreira”. Dada a grande repercussão e importância do assunto, afinal parece estar mais atual do que nunca, resolvi dar continuidade ao assunto – sempre buscando a reflexão e o aprimoramento.
O primeiro dos sete pecados capitais é a soberba, que se expressa através do orgulho excessivo, da arrogância, da presunção – julgar-se superior. Esse pecado foi colocado em primeiro na lista, pois era considerado como o mais capaz de afastar o homem da felicidade – era tido como o pecado que origina os demais (não é difícil perceber a semelhança da soberba com a vaidade, por exemplo). Desse modo, Ricardo Xavier também considerava a soberba como o pecado número 1 da carreira, interferindo nas ações e decisões do dia a dia de forma desastrosa.
A interferência mais fácil de prever acontece na liderança. O soberbo não sabe ouvir, afinal menospreza seus colegas e subordinados; não sabe delegar, pois além de menosprezar, subestima e, por causa da vaidade, dificilmente compartilhará das metas e dos louros com o grupo. Assim sendo, a equipe responderá com desmotivação e, muito provavelmente, com boicote ou até mesmo com motim.
O soberbo é suscetível a bajulação, a lisonja – trocando em miúdos - aos puxa sacos. Qualquer indivíduo ou ideia que lhe conferir superioridade poderá manipulá-lo - sua embriaguez pode cegá-lo.
Mais difícil de prever, porém não menos importante, está o impacto em seu desenvolvimento. O soberbo acha que sabe mais do que os outros – isso se não achar que já sabe tudo. Ele não consegue reconhecer que pode estar na fase da incompetência inconsciente, fase esta em que não percebemos a necessidade de adquirir uma nova competência.
Ouvir os outros, principalmente aqueles que pensam diferente da gente, é fonte riquíssima de aprendizado, primeiro por nos trazer argumentos e pontos de vista distintos dos nossos, segundo por praticarmos o discernimento e, finalmente, por nos ensinar como extrair bons resultados do poder da diversidade.
Agora, o que a maioria não percebe, é que as nossas conquistas – não menosprezando, nem mesmo desconsiderando o mérito individual – sofrem influência de fatores externos, como mercado e o ambiente. O soberbo, quando não ignora, subestima a conjuntura. A contribuição dos colegas, dos subordinados, dos outros departamentos, dos anos de posicionamento da empresa no mercado, o momento da economia – são condições essenciais para o desempenho de qualquer atividade ou cargo.
E, por melhor que seja o desempenho do indivíduo, ninguém pode ser maior do que a empresa. Assim como nenhuma corrente é mais forte que seu elo mais fraco, nenhum elo pode ser mais forte do que a corrente. Por mais insubstituível que se possa ser, basta uma mudança na legislação, uma crise econômica do outro lado do mundo ou mesmo um novo aplicativo de smartphone, para que sua soberba seja reduzida à insignificância.
O filósofo Sócrates pode nos ajudar. Sua tão famosa frase “Só sei que nada sei” pode nos servir de guia para não cegarmos com o conhecimento. Na era do conhecimento e da informação rápida, fluída e perecível, admitir ignorância é virtude. Como posso julgar conhecer algo que não para de se transformar? Mas, para acabar mesmo com qualquer arrogância em relação ao conhecimento, Cora Coralina nos presenteou com a singela frase: “O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida dos humildes”.
A “vida dos humildes” me remete à simplicidade - outro ponto de destaque na cura. O simples é o que tem maior probabilidade de funcionar. O computador era complicado - precisava de códigos para acessar, depois do Windows ele se tornou simples. Ser simples é ser objetivo e prático, sem tempo para massagear o ego. Levar uma vida simples é levar uma vida leve, sem grandes luxos – a vaidade e a soberba complicam a vida, pois incuti preocupações desnecessárias em relação à opinião e julgamento dos outros.
Mas a essência da cura reside no ego. O ego, digno de nossa consideração - pois é o responsável por nossa preservação - quando assume o controle nos torna hedonistas, vaidosos, orgulhosos e soberbos. Aprender a dominá-lo é condição essencial para evitar a soberba. É colocá-lo a serviço dos outros - da empresa, da comunidade, da família. Afinal, quando a sociedade está bem, a preocupação com a preservação do indivíduo diminui.
Fonte - olhardigital.uol.com.br
Tudo vai bem. Você fala sobre as suas características, qualidades e pontos fortes com facilidade. Até que vem aquela velha pergunta: Qual é a sua maior fraqueza?
“Esta é uma das questões que as pessoas têm mais dificuldade para responder”, afirma Amanda Abella, consultora de carreiras e escritora. “Sua resposta fala para o entrevistador muito sobre suas características, por isso tem um grande peso”.
Andrew G. Rosen, fundador e editor do famoso blog de dicas para carreira “Jobacle”, concorda. “Parece uma pergunta inocente, mas pode rapidamente mostrar uma falha maior. Ela é o último recurso para te atrapalhar e te mandar para a direção errada.”
A pergunta não é uma pegadinha e não existe uma resposta “certa” – mas entrevistadores estão procurando por alguma coisa específica na resposta desta desafiadora pergunta.
“Todos os funcionários têm falhas e saber responder a esta pergunta mostra como eles irão controlar as criticas construtivas no futuro”, explica Dylan Scheweitzer, gerente de recrutamento da empresa Rent-A-Car.
Por isso, seja honesto, mas não fale sobre defeitos básicos. “A melhor resposta para essa pergunta é quando você fala uma resposta sincera, porque também é muito ruim ser contratado para alguma coisa que você tem mais dificuldade”, afirma Amanda.
Fale sobre como você enfrenta as fraquezas. “Fique preparado para compartilhar um exemplo de uma falha ou fraqueza do passado que você superou com sucesso tornando isso em um ponto forte,” diz Schweitzer. “Não discuta sobre áreas que você ainda está trabalhando e ainda não concertou.”
Fonte - msn.com
Entrar no mundo de trabalho depois dos estudos não é tarefa simples. Você pode até saber mais ou menos o que te espera, mas certamente algumas coisas serão novidades. O site americano Glassdoor reuniu dez dicas para ajudar jovens que estão começando no primeiro emprego e que valem para qualquer segmento de atuação. Veja quais são:
1. O ritmo vai se acelerar rapidamente. Assim que você assinar o contrato e fizer os exames médicos, as coisas vão começar a andar rápido. Você terá tarefas para fazer quase que imediatamente e será preciso organizar um plano para conseguir dar conta de tudo. Para não ficar perdido, tente se organizar logo de cara;
2. Você terá muitas coisas para resolver por conta própria. Lembre-se: você não está mais no estágio, em que todas as atividades são supervisionadas bem de perto. Agora você terá que fazer as coisas de forma independente, realizando todas as tarefas designadas e cumprindo prazos. Não tenha medo de fazer muitas perguntas no começo, para se certificar de que você está fazendo as coisas da forma correta. Além disso, provavelmente você não receberá tanto feedback quanto nos tempos de estágio. Não espere receber uma crítica (positiva ou negativa) por cada tarefa completada. Se está preocupado com o seu desempenho, é melhor procurar o chefe e perguntar;
3. Sua opinião conta. Além de ser independente, você também terá de ser criativo. Seu chefe e sua equipe vão esperar que você traga ideias e bole novos métodos e processos e que identifique problemas e traga soluções. Fale e compartilhe suas ideias em reuniões e sessões de brainstorming. Não tenha medo de dar sua opinião: não é apenas porque você é novo na empresa que sua opinião não será levada em consideração. Você foi contratado por um motivo e ser inovador vai te ajudar a crescer e se movimentar na empresa;
4. Enfatize o aprendizado. Embora esperem que você execute as suas tarefas de maneira independente, não pense que precisa saber como fazer tudo. Afinal, o primeiro emprego também envolve — e muito — o aprendizado. Aprenda a gerenciar o seu tempo, cumpra os prazos e trabalhe em equipe. E se a sua empresa fornece oportunidades de qualificação (como bolsas de estudo ou descontos em cursos) não deixe de aproveitá-las. Há sempre algo novo a ser aprendido;
5. Não demore para responder e-mails. Dependendo do seu perfil, você pode não estar acostumado a responder e-mails frequentemente ou com a velocidade necessária. Porém, no ambiente de trabalho, é essencial responder as mensagens em tempo hábil, idealmente no máximo até 24 horas depois de ter recebido o e-mail. Mas o quanto antes, melhor. Mas preste atenção e leia suas respostas cuidadosamente: ser rápido não é desculpa para erros de gramática ou de ortografia;
6. Networking continua sendo importante. Não é porque você conseguiu um emprego efetivo que não precisa mais fazer networking: alimentar uma rede de relacionamentos será fundamental ao longo de toda a sua carreira. Participe de eventos da empresa, vá a feiras e congressos do setor, conheça os seus colegas. Isso será importante para o seu futuro, seja para quando você trocar de emprego, seja para colaborar em um projeto. Você nunca sabe quando esses contatos poderão ser úteis;
7. Envolva-se em atividades em seu tempo livre. Na faculdade, era muito fácil fazer atividades extracurriculares. Agora que está no “mundo real”, precisa fazer um esforço para continuar ativo. Junte-se a grupos de ex-alunos, a organizações profissionais ou de voluntariado. Vá para o happy hour com seus colegas de trabalho. É importante também manter uma vida social ativa depois que sai da faculdade;
8. Controle suas realizações. Ao longo de toda a sua carreira, e especialmente em seu primeiro emprego, você deve manter um registro de tudo o que faz. Seja os artigos que escreve, os relatórios que produz, as ideias que leva para reuniões, apresentações para clientes, o planejamento de um evento ou uma campanha de marketing. Tudo isso conta. Mantenha em arquivo (em um site ou em seu computador) todas as conquistas e realizações, para poder discutir com seu chefe ou até em futuras entrevistas de emprego;
9. Seja profissional. Chegue sempre na hora, seja cortês e se vista de maneira adequada. Pense aonde você quer chegar na sua carreira e aja como se já estivesse lá. Ser profissional sempre vai te ajudar a crescer na carreira;
10. Pense positivo. Por último, lembre-se de sempre tentar pensar positivamente. Seu primeiro emprego pode ser exaustivo no início, mas algumas de suas tarefas podem acabar virando tediosas. Em cada etapa, tente manter uma atitude positiva, esteja você estressado ou de saco cheio. Pessoas que reclamam de seus empregos não são tão bem sucedidas como aqueles que não se queixam o tempo todo. Se você se mantiver positivo, coisas melhores irão aparecer.
A autodisciplina é um dos mitos predominantes na nossa cultura. E o mito é gigante. Benjamin Franklin possuía autodisciplina, com seu hábito de acordar cedo, sua checklist de virtudes e sua reflexão diária. Os melhores atletas também a possuem, com a disciplina para treinar mais do que qualquer outra pessoa, visando ganhar o ouro. Meus leitores frequentemente pensam que eu sou mais disciplinado depois que leem meu livro e a lista de hábitos e realizações que conquistei, como conseguir me exercitar, acordar cedo ou economizar.
Mas é tudo um mito.
Estou confiante de que se você aceitar que a disciplina é um mito, vai se libertar da culpa de não ser disciplinado, passando a ter poder para criar os hábitos que você deseja, sem que haja necessidade dessa disciplina ilusória.
Por que a disciplina é um mito
Eu tenho escrito sobre a ilusão da disciplina por quase 4 anos e meio, mas é necessário revisitar o tema de vez em quando. Especialmente quando leio artigos que, se não estivessem espalhando e perpetuando tal mito, seriam excelentes. Então, preciso dar um fim a essa ilusão agora.
Veja bem, a disciplina soa como um conceito perfeitamente válido, até você ir mais fundo. Disciplina não é um mistério. Só que na verdade ela é. O que é disciplina? Quanto possuímos dela? Como conseguimos mais? Se é pela prática, como você a pratica se não possui nenhuma disciplina para começar? Se eu não estou com vontade de fazer alguma coisa, como eu uso a disciplina para me forçar a fazê-la?
Tive muitas conversas com pessoas que acreditam piamente no mito da disciplina. Geralmente, elas acontecem mais ou menos assim:
Eu: O que é disciplina, exatamente? Qual a diferença entre ela e motivação (que é um conjunto de ações que podemos de fato colocar em prática)?
Amigo: A motivação puxa você em relação a alguma coisa, fazendo você querer fazer algo. A disciplina te empurra para alguma coisa, fazendo você fazer aquilo que não quer.
Eu: Ok, então se eu não tenho disciplina, como faço para consegui-la?
Amigo: Você pratica. É um músculo, que se torna mais forte com a prática.
Eu: Mas como eu vou praticar se não tenho disciplina?
Amigo: Apenas faça algo pequeno e depois continue praticando repetidamente.
Eu: Mas é preciso ter disciplina para fazer isso. Que ação em específico eu tenho que usar para me forçar a fazer algo se eu não quero fazê-lo?
Amigo: Você se obriga a fazê-lo de todo jeito.
Eu: Mas isso exige a disciplina que eu não tenho. Ok, digamos que eu esteja no sofá e eu quero sair para correr ou levantar para escrever. Como me obrigo a fazer uma dessas coisas? Que ação em específico?
Amigo: Você visualiza o resultado final, algo que você deseja.
Eu: Esta é uma ação de motivação e não de disciplina.
Amigo: Certo. Então você tem que planejar recompensas. Não, isto é motivação. Você se convence e se anima e diz a você mesmo que pode fazê-lo. Não, isto é motivação também. Você diz às pessoas o que vai fazer, foca nos aspectos agradáveis disso. Mas isso também é motivação. Talvez você só deva fazer aquilo que gosta, então… o que também é motivação.
Tudo aquilo que fazemos para nos convencer a fazer algo não é disciplina, mas motivação. E é por isso que a primeira é um mito. O conceito pode soar bem, mas não é útil. Quando o assunto é investir em ações que levem você a realizar algo, o único caminho a seguir é o da motivação, não o da disciplina. Por anos, eu tenho desafiado pessoas a me trazerem uma ação de disciplina que não seja motivação, e ninguém conseguiu.
Construa hábitos para alcançar consistência
Quando as pessoas falam sobre querer disciplina em suas vidas, o objetivo real, geralmente, é ser mais consistente em alguma coisa. Exercícios físicos, meditação, escrever ou outra atividade criativa, finanças, alimentação ou produtividade no trabalho são algumas recorrentes. Todas essas atividades são executáveis sem o conceito da disciplina. O que você precisa para atingir esses objetivos é a construção de hábitos.
Hábitos não são bem entendidos por muitas pessoas, por isso eu criei o Curso de Hábitos. Neste curso, exploro o conceito de gatilhos, ciclos de feedback negativo e positivo, consistência, motivação, responsabilidade, apoio e outros fatores que ajudam a formar costumes.
Nenhum desses conceitos é nebuloso. Todos se traduzem em ações específicas que você pode executar no sentido de criar um costume. Se você quer ser consistente em alguma coisa, incorpore e execute ações que o levem a fazer desta coisa um hábito. Comece com coisas pequenas, para que esse processo de construção seja eficaz e bem-sucedido. Uma vez que a atividade estiver agregada à sua rotina, tornando-se de fato um hábito (e isso pode acontecer em duas semanas, dois meses ou mais tempo), você pode expandir a partir do que tem.
Hábitos são a chave para a consistência, não a disciplina. E eu posso garantir: uma vez que você constrói um hábito positivo e consistente é uma coisa maravilhosa. Você se sente disciplinado, forte, bom, mesmo vivendo como a personificação de um mito. É como os deuses gregos devem se sentir.
Tradução: Marcela Agra
Fonte - administradores.com.br