Diversas vezes me encontro com pessoas que buscam o sucesso. Existem também inúmeros artigos e livros falando sobre o "segredo do sucesso" e, não é difícil de achar pessoas que fazem de tudo para alcançar e obter sucesso, então, qual o segredo? Como ter sucesso na vida? A vários meses atrás me cadastrei num site de relacionamentos profissionais, preenchendo 100% de meu currículo, até com depoimentos de contatos, achei uma ferramenta fantástica, com inúmeras chances de sucesso, pois havia a possibilidade de ter acesso a pessoas realmente influentes e que, aparentemente de sucesso. O detalhe é que muitas pessoas veem até nós para "pedir" algo e dificilmente para "oferecer" algo, principalmente "de graça". Obtive, nessa rede, diversas solicitações de contato o qual, percebi que sempre havia "segundas intenções" nessas solicitações, sempre queriam o meu contato não pelo que poderiam me oferecer (conteúdo) e, sim pelo que poderiam extrair de mim (oportunidades).
A reflexão que proponho nesse artigo é: Você tem conteúdo suficiente para obter sucesso? Quando me refiro a conteúdo, faz-se necessário o entendimento em todas as dimensões da natureza humana, tipo: Como você se relaciona nos grupos sociais que participa? Você se mantém atualizado quanto seus conhecimentos? Busca constantemente o equilíbrio emocional, mesmo nas situações de conflito (sejam quais forem)? Tem buscado constantemente aprender algo novo?; etc... E, o mais importante de tudo, a partir do conhecimento já adquirido, tem compartilhado com a sociedade que está inserida, sem buscar nenhum ganho pessoal ou profissional? Ou melhor, você tem conteúdo para doar? Mencionando uma antiga frase: "...É doando que se recebe", nesse contexto, a afirmação é verdadeira, é somente "doando nosso conteúdo" que "recebemos outro", repleto de novas oportunidades e chances de sucesso.O grande problema é que os "indivíduos", de nossa sociedade, estão se tornando cada vez mais "indivíduos", repletos de vaidade; arrogância; prepotência e, não percebem que sem doar-se, dificilmente conseguirá ter sucesso sozinho. O sucesso é alcançado através de um caminho onde dificilmente se consegue trilhar sozinho e, mesmo que consiga, ainda tem de se averiguar: É sustentável? A que preço? Não importa apenas se conseguiu chegar onde queria, você consegue manter-se lá? Você tem conteúdo suficiente para sustentar sua posição? Outra observação é: Qual o preço a ser pago para o sucesso, você está disposto a pagar? A questão preço que me refiro, não envolve questões financeiras, mas situações nas quais você terá de abrir mão de algo, tipo sua família; seus amigos; seus hobbies; etc.
O conhecimento é o bem maior da humanidade, como já escrito por Salomão, no livro de Provérbios, todavia, poucos entendem dessa maneira e, a ação de compartilhar esse conhecimento ainda é mais difícil de ver. Nos dias de hoje, vivemos na era do imediatismo, onde o que importa é o "agora" e, o esforço para adquirir, manter e compartilhar seu conteúdo é desprezado. Entretanto, poucos conquistam o sucesso ao final de sua jornada, principalmente porque não entendem que, antes de ganhar, se faz necessário compartilhar! E, poucos têm a "sensibilidade" de experimentar que a satisfação de poder compartilhar algo é, extremamente superior que ganhar!
Portanto, verifique constantemente a "data de validade de seu conhecimento"; Analise frequentemente a qualidade de seus relacionamentos e, principalmente, compartilhe seu conteúdo!
Luiz Antonio de Castro Mattos
Master & Executive Coach / Alpha Analyst
Fonte - administradores.com.br
A fluência na língua inglesa está entre as habilidades e competências de um profissional qualificado e completo para o mercado, mas ela ainda é um grande problema para quem está à procura de um emprego e também para os profissionais mais experientes.
Uma pesquisa revelou que a diferença salarial para quem tem inglês pode chegar a quase 64% para um cargo de supervisão, por exemplo. Só que no Brasil, apenas 8% da classe A/B falam inglês fluentemente. Esses números poderiam ser bem melhores se o inglês fizesse parte da nossa vida, por exemplo, ainda na infância.
Nunca é cedo demais para aprender outro idioma. Em uma escola de Florianópolis, crianças de seis anos já são estimuladas a falar outra língua na sala de aula. É fácil e divertido porque os pequenos aprendem brincando.
Falar inglês já não é mais diferencial, é uma exigência. Uma pesquisa realizada pela Catho em todo o Brasil mostrou que mais de 80% das entrevistas em língua estrangeira são feitas em inglês, mas o estudo revelou que apenas 11% dos profissionais conseguem se comunicar sem dificuldades, e destes, somente 3% falam o idioma fluentemente.
O consultor de carreira, Renato Grinberg, orienta os jovens sobre habilidades fundamentais para a empregabilidade. Além dos idiomas, ele ressalta:
- Computação: “Não dá para imaginar algum tipo de trabalho em que uma pessoa não vá usar o computador e os softwares básicos do Office, como Word, Excel e PowePoint”.
- Habilidades quantitativas: “Não importa a área que alguém siga, será sempre importante ter certa intimidade com os números (mesmo que você não goste deles!)”
- Habilidades interpessoais: “Ninguém faz nada sozinho e quanto melhor forem suas habilidades interpessoais, mais chance você terá de atingir resultados. A maneira que um profissional interage com colegas ou supervisores vai determinar em grande parte o sucesso dele na empresa. Algumas dicas para desenvolver essas habilidades são: não comentar temas que podem ser polêmicos no ambiente de trabalho como política ou religião; cumprimentar as pessoas sempre com um sorriso e olhando nos olhos; evitar conversas de caráter pessoal que possam constranger outra pessoa”.
- Habilidades de negociação: “Saber negociar é fundamental para qualquer área ou nível hierárquico. Saber a hora de negociar um aumento de salário ou promoção pode fazer toda a diferença no sucesso da carreira. Dica: entender o que é importante para a pessoa com quem você irá negociar. Por exemplo, se você estiver negociando um aumento de salário ou promoção, você não deve pensar no beneficio para você, mas sim o que o seu chefe ganharia. Nesse caso você poderia mostrar para ele que com o seu aumento ou promoção ele poderia se preocupar menos porque você assumiria mais responsabilidades e assim por diante”.
- Habilidades de liderança: “Não importa o cargo, sem habilidades de liderança um profissional não consegue se desenvolver seja um estagiário ou diretor da empresa. O importante é se antecipar as tarefas ou eventuais problemas mostrando proatividade, ou seja, não esperar que alguém lhe peça para fazer algo ou resolver um problema. O líder se antecipa aos problemas. Dica: analisar o comportamento de profissionais mais experientes que você admira na empresa e prestar atenção nas atitudes deles. Quando você se deparar com uma situação em que você não saiba como resolver, pense no que aquele profissional faria”.
Fonte - globo.com/jornalhoje
O desemprego voltou a cair em dezembro de 2013, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa, de 4,3%, é a menor desde o início da série histórica do instituto, iniciada em março de 2002.
Em novembro do ano passado e em dezembro de 2012, a taxa de desemprego – que considera seis regiões metropolitanas do país (Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador) – foi a mesma, de 4,6%.
Na média dos 12 meses de 2013, o desemprego ficou em 5,4%, também a menor taxa média anual da história, segundo a pesquisa.
De acordo com o IBGE, a população ocupada ficou em 23,3 milhões de pessoas em dezembro e mostrou estabilidade em relação a novembro de 2013 e a dezembro de 2012. Na média do ano passado, os ocupados chegaram a 23,1 milhões de pessoas – um aumento de 0,7% frente a 2012. Frente a 2003, quando tem início a série histórica anual, o número representa um crescimento de 24,8%.
Já a população desocupada somou 1,1 milhão de pessoas em dezembro de 2013, uma queda de 6,2% frente a novembro, mas ficou estável na comparação com dezembro de 2012. Os desempregados chegaram, na média anual, a 1,3 milhão de pessoas, número 0,1% abaixo do registrado em 2012. Na comparação com 2003, o número caiu 49,5%.
Segundo o IBGE, o total de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 11,8 milhões em dezembro de 2013, não mostrou variação frente ao mês anterior. No entanto, na comparação anual, o resultado indica um aumento de 2%.
"Esses resultados levaram, na média de 2013, a um recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (11,6 milhões) em relação ao total de ocupados: 50,3%, frente a 49,2% em 2012 e a 39,7% em 2003", nota o IBGE.
FONTE - globo.com
Um profissional que trabalha na elaboração de projetos gráficos para internet focando a navegabilidade e usabilidade das páginas, criando e agrupando ícones, textos e imagens afim de facilitar a vida do usuário, atuando também na confecção de banners e outras mídias digitais eletrônicas. Assim os conhecimentos nas áreas de desenho, semiótica, teoria das cores e arquitetura da informação são essências para um profissional destas áreas.
As pessoas que trabalham com web design devem ser altamente criativas e críticas, pois é necessário estar antenado no que os internautas estão utilizando, conhecimento e a vontade de estar sempre atualizado no que se refere a tecnologia é de extrema importância sabendo que o mercado muda a cada dia em um ritmo frenético.
Possuir habilidade para desenho é crucial para este tipo de profissional ser ousado e proativo. É um diferencial importante, pois o mercado da mídia digital se renova constantemente e busca sempre a inovação.
O conhecimento acerca de HTML, HTML5, JavaScript, CSS e outras linguagens de programação e marcação é interessante para que os projetos sejam desenvolvidos da melhor forma possível junto aos programadores afim de minimizar divergências dentro dos projetos. A faixa salarial para aqueles que iniciam neste segmento de mercado vai de R$2.500 à R$3.700, isto retrata a necessidade do mercado atual.
Autor Gregory Laborde
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Aqui estão algumas dicas básicas de como se expressar bem em público.
São dicas como estas que você aprende e coloca em prática no curso de Comunicação e Oratória oferecido pela Infogenius.
1 APRESENTAÇÃO PESSOAL: Roupas, sapatos limpos e higiene pessoal garantem uma ótima recepção entre os ouvintes. Lembre-se: Um semblante alegre. A primeira boa impressão é a que fica.
2 NATURALIDADE: Em 1º lugar: Seja natural! Em 2º lugar: Seja natural! E... finalmente, em terceiro lugar: Seja natural! Não incorpore em si aquela falsa máscara do artificialismo. Elimine a rigidez dos músculos faciais e do globo ocular, pronuncie a palavra maçã, macieira e macieiral.
3 CALMA, RELAXAMENTO E AUTO-CONFIANÇA: Antes de falar ou apresentar-se em público, faça em sua casa um alongamento. Estique as mãos, braços, pernas, gire o pescoço suavemente. Respire profundamente pelo nariz, solte o gás carbônico suavemente pela boca, por duas ou três vezes. Relaxe-se! Aperte firmemente a sua mão e diga: "Sou inteligente e sou capaz! Eu sei, quero, posso e faço"! - "A minha apresentação será um sucesso"!
4 NÃO ANTECIPE O MAU-HUMOR: Não antecipe o mau-humor pelos erros não cometidos. Preste atenção nos discursos que antecedem e pense, positivamente, que o seu será melhor. Não segure nada nas mãos de extravagante para não chamar a atenção dos ouvintes. Antes de dirigir-se à apresentação, aperte as mãos discretamente, descarregando a tensão, e respire suavemente. Evite os vícios de abotoar e desabotoar o paletó, coçar-se a todo instante, dedo no nariz. O macete para vigiar o comportamento inconsciente é imaginar-se sendo filmado.
5 DICÇÃO, VOZ E RESPIRAÇÃO: Pronuncie bem todas as sílabas, especialmente as finais. Faça um treinamento de respiração diário enchendo bem os pulmões, coloque uma caneta na boca e pronuncie claramente: "A gata branca capenga que gostava de caçar codornas aprecia o mameluco melancólico que medita, enquanto a bela baiana, boneca de bronze pisca ao deputado demagogo decifrando os documentos de Madalena”.
6 GESTO E POSTURA: Mais uma vez, enfatizamos a naturalidade na postura e nos gestos. Espalhe a visão sobre todos os participantes. Evite: mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os braços, ficar rígido, sustentar todo o corpo sobre uma das pernas, andar apressadamente de um lado para o outro.
7 O VOCABULÁRIO E O AUDITÓRIO: Antes de iniciar a apresentação, examine as condições e a constituição do público, a idade média da plateia, a formação social, cultural, moral e intelectual dos mesmos. Saiba o tamanho do auditório, os recursos didáticos a serem utilizados. Fale sobre aquilo que você conheça. O vocabulário que todos gostariam de escutar é aquele que se adapta com os ouvintes. Respeite as normas gramaticais: sujeito, predicado e complemento, concordância nominal e verbal.
8 E O MEDO?: Controle-o. Você não é o primeiro. Todos os grandes oradores suavam nos primeiros instantes das apresentações. É normal tal fato. Encare-o com naturalidade. Com o tempo, a sua experiência, a prática e a tranquilidade dominarão esse obstáculo. Esse tipo de medo já foi considerado, nas pesquisas, como o maior medo do homem. Saiba que o orador não nasce feito. Por mais experiência que ele tenha, só a prática da apresentação em publico é que o consagra, superando e liberando a adrenalina em troca da endorfina e do sucesso.
9 O DISCURSO: Divide-se em 4 fases: Pré-introdutória: - mencionando o nome das autoridades (Federal, Estadual, Municipal, Militar e Eclesiástica). Fase Introdutória: com uma leve e sucinta exposição dos motivos da fala. Abra com uma frase de impacto. Uma história ou um fato que tenha tudo a ver com o momento. Elogie e agradeça a presença dos ouvintes. Prenda a atenção, dizendo tratar-se de um assunto raro e importante. Prometa brevidade. Jamais peças desculpas, como por ex: "Não estou preparado." "Minha voz está rouca". "Estou com problemas de saúde". Fase Central: No corpo do discurso, motive, fundamente, divida em partes, demonstre confiança e entusiasmo nas suas afirmações. Fase de encerramento ou final: Nessa fase aumenta a atenção do auditório para o final, aproveite-a, e numa síntese termine com uma reflexão.
10 ORADOR X AUDITÓRIO: O orador tem que ser polido, criativo, interessado, entusiasmado e com muito jogo de cintura. Não poderá perder a calma se algum inconveniente acontecer durante a apresentação.
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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, curso técnico e curso profissionalizante não são a mesma coisa, existem grandes diferenças entre eles, por exemplo, existem pré-requisitos para ingressar em um curso técnico, que já no curso profissionalizante não existe.
Atualmente o Ministério da Educação (MEC), através do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, rege a questão do ensino técnico no país. A conclusão de ensino fundamental é um pré-requisito para que alguém possa participar de um curso técnico. Neste nível de formação, há três modalidades de ensino:
• Integrado: Nesta modalidade o aluno cursa o ensino médio juntamente com o ensino técnico. É o que acontece com a maioria dos alunos do ensino técnico no Brasil;
• Concomitância Externa: O aluno faz o ensino médio e o técnico paralelamente, ou seja, faz o médio em uma escola e o técnico em outra. O pré-requisito para esta modalidade é cursar pelo menos o 2º ano do ensino médio;
• Subsequente: O aluno cursa o ensino técnico após a conclusão do ensino médio. Esta modalidade é mais conhecida por pós-médio.
Normalmente aqueles que ingressam nos cursos técnicos têm pouco ou nenhum conhecimento acerca da área em que vão estudar.
Diz-se que o foco dos cursos técnicos é formar um profissional “multiuso”, com um currículo que abrange as grandes áreas de atuação onde o profissional recém-formado poderá trabalhar.
A ideia por traz dessa multidisciplinaridade é que o técnico recém-formado tenha em mente uma ideia do que faz cada área e possa decidir, numa possível graduação, em que área quer dedicar seus estudos.
Já os cursos profissionalizantes são voltados para, como o próprio nome diz, a profissionalização dos seus alunos. Quase a totalidade dos que ingressam nos cursos profissionalizantes já possuem um conhecimento prévio na área e querem se aperfeiçoar em determinada ferramenta/prática.
A duração dos cursos profissionalizantes em relação aos técnicos também é bem diferente. Nos profissionalizantes a duração normalmente não passa dos 6 meses, já nos cursos técnicos a duração normalmente chega ao 1,5 ano.
Outro fator importante que diferem ambas as formações, é que o curso técnico lhe dá um diploma e uma graduação acadêmica de nível técnico, já o profissionalizante não lhe dá esse título. Além disso, a maioria dos técnicos possuem piso salarial, o que não existe nos egressos de cursos profissionalizantes. Resumindo então, os cursos técnicos são como os cursos superiores, pois te QUALIFICAM, já os cursos profissionalizantes, te CAPACITAM.
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A Infogenius aposta no curso de designer de interiores e capacita homens e mulheres para o mercado de trabalho. No artigo abaixo, confira as principais características do decorador, designer de interiores e designer de ambientes.
O Decorador é aquele profissional formado (ou não) naqueles cursinhos de finais de semana ou de curtíssima duração (antigos do SENAC, por exemplo). Sua função é a escolha de acessórios como vasos, toalhas, almofadas e afins. Na realidade o seu trabalho não passa de uma maquiagem no já existente.
O Designer de Interiores, além do trabalho do Decorador que vem ao final do projeto tem a função de elaborar o espaço coerentemente, seguindo normas técnicas de ergonomia, acústica, térmico e luminotécnica além de ser um profissional capaz de captar as reais necessidades, explicitas ou não, dos clientes e concretiza-las através de projetos específicos. A reconstrução do espaço a ser habitado ou não através da releitura do layout, da ampliação ou redução de espaços, dos efeitos cênicos e aplicações de tendências e novidades técnicas, do desenvolvimento de peças exclusivas entre outras tantas atribuições deste profissional. Porém seu trabalho restringe-se a ambientes internos.
O Designer de Ambientes está apto a elaborar projetos nos padrões dos de um Designer de Interiores, porém, este não está preso aos limites internos podendo atuar em paisagismo e light design de áreas externas, concepção de praças, clubes e parques. No entanto, sua atuação nas áreas que tenham elementos estruturais, que são aqueles que realmente podem colocar em risco a vida do usuário, assim como a de um Designer de Interiores mantém-se, apenas como formalidade e segurança técnica, sob a supervisão/acompanhamento de um engenheiro estrutural.
Tais atribuições do Designer de Ambientes são sim reais – mesmo que não regulamentadas – pois o mesmo teve em sua formação cadeiras que o habilitam em conhecimento técnico para efetuar tais projetos.
Para o Designer de Interiores e o Designer de Ambientes uma nova realidade começa a despontar no horizonte: a Justiça Federal obrigou o CREA a nos inscrever e fornecer o registro (carteirinha) profissional. Este fato nos libera da sombra de outros profissionais em vários aspectos e partes dos projetos. Porém, através da lentidão da Justiça e imposições de entidades, os processos mantêm-se parados.
Texto de Paulo Oliveira
Oscar Niemeyer morreu longevo, prestes a completar 105 anos. Seu trabalho o tornou no arquiteto de maior destaque no Brasil e um dos maiores do mundo. Ele tinha a mania de transformar concreto em obra de arte. Incorporou uma preocupação artística à construção civil. Sua arquitetura abolia os ângulos retos em benefício de curvas livres. Dentre as inúmeras obras, se destaca a cidade de Brasília (capital do Brasil).
Niemeyer, junto com Lúcio Costa, integrou à vegetação do cerrado uma das preciosidades da arquitetura mundial e deu a capital uma identidade escultural. Com uma visão própria, o excepcional arquiteto proporcionou harmonia ao complexo arquitetônico de Brasília - ainda que parte dos políticos que lá atuam, comumente rompe com tal disposição.
Ele "pensou fora da caixa" no sentido de que sua habilidade e sua competência foram marcadas pelo abuso de curvas em detrimento das linhas e ângulos retos. Dizia ele: "Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo".
Segundo Dewit Jones, fotógrafo da revista National Geographic, "a criatividade consiste em olhar para o ordinário e ver o extraordinário", ou seja, ver o comum e perceber aspectos incomuns. Se a criatividade é uma questão de perspectiva, certamente Niemeyer soube usar a lente certa para ter a visão que teve.
Ser criativo ou "pensar fora da caixa" não se dá necessariamente no desenvolvimento ou na criação de um novo produto, mas tem a ver também com os processos e a maneira de se fazer as coisas. Por exemplo: o profissional que questiona como desempenhar as suas atribuições de uma maneira mais prática, as respostas procedentes de tal questionamento é o que podemos chamar de criatividade. Independente da área de atuação, o profissional que ganha espaço é aquele que abre espaço para a criatividade.
Abrir espaço para o "absurdo" é permitir que as ideias alcancem o nível de uma proposta factível. Niemeyer agiu assim e se manteve fiel às suas convicções profissionais. Ele apontou uma nova possibilidade e trouxe à baila uma forma diferente de fazer, ele criou e inovou.
"Pensar fora da caixa" e agir com criatividade é experimentar novos métodos. A tradição impunha a linha reta como ponto de partida, mas as curvas sempre foram o ponto de partida para Oscar Niemeyer.