Dados do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mostra que o Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível técnico para atuar em profissões industriais até 2015. Haverá oportunidades nas áreas de saúde (Nutrição, Enfermagem, Radiologia e Saúde Bucal), na área de negócios (administração, logística, contabilidade e judiciário), na área industrial (petróleo e gás) e tecnologia (informática).

A demanda por região é a seguinte:

• 4,13 milhões (57,6%) no Sudeste,
• 1,50 milhão (20,9%) no Sul,
• 854,50 mil (11,9%) no Nordeste,
• 383,50 mil (5,5%) no Centro-Oeste
• e 294,80 mil (4,1%) no Norte.

A demanda por profissionais de nível técnico para os próximos três anos é 24% maior que a registrada para o período 2008-2011, quando a necessidade de profissionais ficou em 5,8 milhões.

Do ponto de vista dos trabalhadores, a qualificação profissional possibilita melhores chances de colocação no mercado e salários. Pesquisa realizada mostrou que 80% dos formados nos cursos técnicos recebem em média, de 2 a 3 salários. 

Os técnicos também foram muito bem avaliados por supervisores nas empresas. Em uma escala de zero a dez, receberam 8,4 no quesito competências básicas e 8,3 em competências específicas e de gestão.

“Apenas 6,6% dos brasileiros entre 15 e 19 anos estão em cursos de educação profissional. Na Alemanha, esse índice é de 53%. Nossos jovens precisam ver a formação profissional como uma excelente oportunidade para o mercado de trabalho”, afirma o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi.

Fonte - Site Globo