Existem lugares onde você pode conhecer o passado e refletir sobre o futuro. Esses são os museus, lugares que sediam exibições e mostras que guardam e expõe história, arte e cultura. Criado em 1977 o Dia Internacional dos Museus é uma iniciativa do Conselho Internacional de Museus (ICOM), um organismo que integra a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Pensando neste dia trazemos os principais museus de Campina Grande que você precisa conhecer. Lugares que contam a história da cidade e expõem as maravilhas do seu trabalho.
Localizado no centro da cidade, o museu tem um acervo dedicado ao desenvolvimento histórico, social e cultural do município, possuindo fotografias, artigos, mapas, móveis, armas, veículos, joias, bonecos e ferramentas que contam a história deste lugar. Inaugurado em 1814, o prédio foi construído para ser a primeira cadeia da cidade, durante 60 anos, o térreo serviu de cadeia e o primeiro andar funcionou como a "Casa da Câmara". Já em 13 de janeiro de 1896, o prédio se tornou a Estação Telegráfica inicialmente denominada "Estação Telefônica", ainda hoje a frase "Telegrapho Nacional" está estampada na fachada do prédio. Só janeiro de 1983, durante gestão do prefeito Enivaldo Ribeiro, que o prédio passou a ser utilizado para sediar o museu.
Também conhecido como Museu dos Três Pandeiros, o museu foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e é administrado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Está aberto ao público desde o dia 10 de junho de 2014, tem um acervo documental da música, do artesanato, da cantoria, da literatura de cordel, e da xilogravura, em Campina Grande.
Para quem deseja conhecer mais sobre o Maior São João do Mundo, o memorial é uma opção de entretenimento cultural e lazer durante os 30 dias de festa junina na cidade. Lá os visitantes podem conferir a história do evento através de registros fotográficos, jornalísticos e com o acompanhamento de guias que explicam como a festa começou e chegou até os dias atuais.
Criado em 1967, fruto da Campanha Nacional dos Museus Regionais, idealizada pelo magnata das comunicações Assis Chateaubriand, que tinha por objetivo dotar as diferentes regiões do Brasil com expressivos acervos de arte. Foi administrado pela Fundação Universitária de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Furne), uma instituição privada sem fins lucrativos, que atualmente se chama Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). O museu está sediado em um edifício histórico, erguido na década de 1920 para abrigar a primeira escola estadual de Campina Grande. Sua coleção é composta por mais de 500 objetos, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e colagens, produzidos por artistas brasileiros e estrangeiros, abrangendo majoritariamente o período que vai do Academicismo oitocentista às vanguardas da década de 1960.
Em 2012 o prédio passou a sediar o Museu de Arte Assis Chateaubriand. Em 2016, após quatro meses de interrupção temporária de suas atividades, o Museu reabriu e o pró-reitor de Cultura da UEPB na época, Chico Pereira, explicou que como a UEPB não contava mais com o acervo do jornalista Assis Chateaubriand chegou-se a um entendimento de que o mais racional seria agregar a marca à arte contemporânea.
Inaugurado em 1992, o Museu é vinculado a Prefeitura Municipal de Campina Grande e tem por objetivo promover a divulgação científica, possui exposições relacionados aos diversos assuntos de Ciências e Tecnologias e sedia eventos voltados nessa área.